''In the deepest hour of the night, confess to yourself that you would die if you were forbidden to write. And look deep into your heart where it spreads its roots, the answer, and ask yourself, must I write?''
(Rainer Maria Rilke)








segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

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Interessante como as coisas mudam, minha vida tomou um rumo inexplicável nessa ultima semana. Antes uma menina que achava que sabia o que era viver com outra pessoa, hoje alguém que não sabe nem o significado da própria alma. Tenho feito de tudo pra me distrair, pra não me sentir só, mas a verdade é que o tempo não cura nada... só tira o incurável do centro das atenções. Engraçado hoje pensar isso, logo eu que sempre achei que o tempo era rei. Achei que tinha desvendado o segredo do que é amar, do que é saber viver junto e simplesmente se completar. O amor maior do agora que nos faz ver que os denominados 'amores' anteriores, na verdade nunca foram amores. Quando achamos que o foco do problema está no que o gerou, vemos que temos outras coisas que podem ainda mais nos magoar. A convivência nos faz com que as pequenas coisas façam com que nos lembremos sempre do que ficou pra trás. O passado que parece que nunca vai morrer, a estrela mais bonita do céu que parecia nunca poder um dia parar de brilhar. Como é difícil ver e não abraçar, ver a pessoa tão amada intensamente e não trocar uma mínima palavra, não demonstrar nada, nem um gesto, se deixar passar por despercebida. Sinto-me hoje a pessoa mais impotente do mundo, capas de fazer do meu quarto um único lugar no mundo. Minha inocência brilhante incapaz de acreditar em verdades escritas nos meus próprios olhos, me impedindo de continuar assim...


Difícil de falar, muito fácil de sentir!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A vida passa... e a gente nem nota!



Hoje, fui ao velório de uma amiga de infância. Não falava fazia um bom tempo com ela. Fiquei pensando em como pude me afastar tanto, como pude perder o contato com ela e simplesmente só perceber isso agora que não tem mais jeito. Ninguém esperava por isso, uma simples dor de cabeça, um erro médico e derrepente uma morte. Fui dar um abraço no namorado dela, que é praticamente meu vizinho, ele estava transtornado. Depois fiquei pensando e se fosse eu no lugar dele? Com certeza eu piraria. Nunca tinha ido a um velório antes, saí de lá hoje pensando em como a gente perde tempo na vida, em como a vida passa e a gente nem nota. As pessoas que tenho ao meu lado agradeço todo dia a Deus, com certeza irei valorizar mais as pessoas que eu amo.
Quando a gente menos espera a gente perde os nossos tesouros, sem ao menos dizer um simples 'adeus' e até mesmo um emocionante 'eu te amo'.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Meu Eu



Venho reparando que muitas vezes tenho duvidado das pessoas, talvez isso seja insegurança ou até mesmo medo de se decepcionar. Penso que queria viver numa bolha, onde dentro dela ninguém pudesse me atingir de nenhuma forma... Sou uma pessoa cheia de magoas e ressentimentos e não sei como lidar com isso! Quando algo não saiu da forma como eu queria, quando alguém fala algo que me machuca, eu começo a achar que ninguém pensa em mim, que ninguém se importa comigo. Já me peguei chorando pelos cantos, chorando sem entender o motivo, chorando no colo de outras pessoas. Eu não sei conversar, não consigo expressar o que sinto, prefiro guardar pra mim e é ai que eu erro! Acho que é por ser muito boazinha... Não querendo magoar os outros, acabo me magoando. Um amigo esses dias me disse que eu precisava parar de ser boazinha, porque quem me conhece de certa forma pisa em mim... Meu pai sempre me pergunta por que eu não consigo ter as pessoas muito perto de mim, vive perguntando 'e a fulana como está?' e eu nunca tenho respostas! Será que eu preciso ser tão seletiva com tudo?! Acho que tenho que pensar em uma nova Marina, uma que seja forte o suficiente para viver normalmente...

"Quando você nasceu, você chorou e o mundo alegrou. Viva sua vida de forma que quando você morrer, o mundo chore e você se alegre."

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Invente uma doença que me deixe em casa pra sonhar...



Em plena “semana do saco cheio”, que é uma semana de descanso pros alunos... Estou a pensar, porque é sempre nessas semanas que eu não tenho nada pra fazer, ou então bate aquela vontade de estudar (aquela que só aparece uma vez no ano)! Quando tem aula e tá aquele tempo feio, a gente sempre pensa ‘poxa, eu poderia estar com uma gripinha só pra ficar em casa dormindo’. O ponto que quero chegar é porque que quando não podemos fazer as coisas que temos vontade de fazer?! Eu por exemplo ontem coloquei aparelho, minha irmã hoje aparece com um filme e como é clássico uma pipoquinha, admito adoro pipoca, mas por um problema que eu não sei qual é sempre que como me dá uma enxaqueca daquelas. Aiai que vontade de comer qualquer coisa que aparecer na frente!
Quer saber? Fazer o que eu quero a hora que eu quero, ficar em casa sem fazer nada... Tem coisa melhor?

...Me deixa que hoje eu to de bobeira, BOBEIRA!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Desejos inconscientes não dormem...

Sabe, as vezes penso que talvez alguém possa estar lendo meus pensamentos. Aquela sensação de que não posso pensar determinada coisa pelo simples fato de alguém estar me observando, seja dentro do ónibus, andando na rua, em um restaurante comendo sozinha, ouvindo o meu ipod sentada em algum lugar...
Sempre fui muito ligada a moda, então eu mesma sou 'treinada' para observar pessoas, estilos, modos de agir! Estaria eu errada em fazer algo que vindo dos outros me incomoda?! Muitas vezes quero passar despercebida, mas não consigo por estar usando uma roupa bonita, algo que chame a atenção.
Sinto um certo peso em meu corpo, até em minha consciencia quando alguém decide me seguir, me usar como 'modelo'... Vejo por uma vizinha que não gosto, certo dia fui pra aula com um lenço preto, logo a tarde encontrei ela no portão exatamente como eu. Seria egoísmo pedir um pouco de imaginação?!
Desejos que não morrem, consciências que não vagam como deveriam...

Música de hoje: Obsessed - Mariah Carey